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quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Ontem fui a casa

Ontem, dia 1 Agosto 2007, fui a casa.
Apanhei boleia com o meu colega e amigo Amarante. Cheguei sã e salva a Torres Novas. Esta foi a parte boa do dia.


Já em Torres Novas:
Ao chegar a casa, deparei-me com a tal realidade. Escrevo o que sinto porque não consigo falar... escrevo porque é mais fácil, escrevo porque sim. Já não bastava perder alguém que eu tanto amo e que sempre foi uma referência e um grande amigo para mim ( o meu pilar) como ainda tenho de ouvir bocas estúpidas e parvas. Não posso culpar ninguém por essas bocas, porque são ditas pelo calor da revolta e da dor... mas a verdade é que são ditas e cravadas no peito a ferro. Eu, calmamento pacifico a situação, até um dia... até não ter mais por onde aguentar. Saber que haverá sempre uma sombra e um vazio no caminho do resto da minha vida é saber que vou ser sempre alvo de preseguição. Porque não sei o que fazer ou como agir e reagir perante tal realidade, porque me preocupo com quem sei que chora e vive atormentada pela dor e sofrimento. Se ao menos visses o meu lado e me compreendesses... me perguntasses como estou, como tenho aguentado, como tenho passado. Não és a única a sofrer.Eu também sofro, posso é não demonstrá-lo. Mas isso não faz de mim uma pessoa diferente ou fria. Faz de mim uma pessoa que ganhou medo até da própria sombra e da casa onde sempre viveu. Cobarde?! Medricas?! Nada disso. Uma criança que acabou de ver o mau da vida e espera pelo amparo da mãe que nunca chega não pode ser diferente... apenas com vontade de trocar a vida por algo menor. Tudo seria mais fácil (pelo menos para mim).
Atribuir as culpas a alguém parece ser o mais fácil para etenuar uma dor que cresce dia após dia... mas isso não trás ninguém de volta, especialmente quando ninguém teva a culpa. E por muito que nos custe, a vida tem mesmo que continuar.

Para finalizar este meu pensamento S.P.A. - continuo a dizer que é bem pior para quem parte, porque quem cá fica de uma maneira ou de outra, tem de continuar o seu caminho. Só que agora com mais fantasmas!!

P.S. Obrigado pai por seres meu amigo e sempre me destes os melhores conselhos, carinho e afecto. A teu lado sempre.
Mãe há só uma, o que faz de ti única e especial. Em Setembro de 2005 prometi que mais ninguém te faria mal... desculpa, não consegui cumprir. Perdoa-me e tudo seria bem mais fácil.

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