** N@IDS ** ALOHA **

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Banalidades de uma Vida...

Hoje apetece-me escrever… falar de coisas…
Apetece-me falar!
Do tempo em que era feliz, do tempo em que não tinha quaisquer preocupações.
Apetece-me falar do tempo em que era criança desajeitada, “maria-rapaz”, livre e despreocupada da vida.
Apetece-me falar do tempo em que via a minha mãe sorrir e o meu pai contente…
Apetece-me falar do tempo, tempo, tempo, tempo…
Tempo é aquilo que não tenho;
Tempo é aquilo que me faz perder a paciência;
Tempo é aquilo que mais custa a passar;
Tempo é aquilo que me torna amarga e fria;
Tempo é aquilo que faz secar minha pele.
O tempo na minha vida traduz-se em MEMÓRIAS, RECORDAÇÕES e SAUDADES.
Memórias tristes…
Recordações que não voltam…
Saudades que não consigo contornar.
O tempo é incerto, tal como EU, tal como o meu futuro.
Posso acordar e pensar que é um novo dia, logo tudo vai melhorar. Posso até enganar-me 24h por dia mas sei que nada vai mudar. Não vai mudar… enquanto eu não aceitar… não vai mudar nada.
Nada é o que sinto,
Nada é o que tenho,
Nada é o que quero!
MENTIRA…
Quero quatro coisas:
1- Ter a minha própria Empresa de Animação;
2- Abrir o meu Bar (cheio de coisas esquisitas);
3- Ir a Praga, capital da Rep. Checa;
4- Ver um concerto dos Red Hot;
Eu até gostava de uma quinta coisa… mas é bem mais fácil realizar qualquer uma destas quatro coisas do que propriamente a quinta: ser feliz. Afinal de contas não é o que todos procuramos ser?! Nem que seja ser feliz à minha maneira…
Apetece-me dizer muito mais… mas o tempo insiste em fugir entre os dedos.
Apetece-me falar dos meus medos e incertezas. Que alguém me oiça sem fazer perguntas, que alguém se sente ao pé de mim e que apenas me abraçe, que alguém esteja presente naqueles momentos a que eu chamo de desespero… e que me faça ver que eu não sou uma vítima da vida ou do destino que tanto insisto culpar, que não sou tão fraca quanto pensam e que acima de tudo tenho sentimentos, como toda a gente, e como toda a gente também erro e não sou feita de perfeição. Apenas quero alguma paz e tranquilidade e que para isso não tenha que ser olhada de lado. Estou farta que me digam balelas, que me digam que sou forte e que tenho coragem, que sou o pilar. Eu não sou nada disso! Abram os olhos e vejam que estou apenas a um passo… cada vez mais longe.
Apetece-me dizer olá.
Apetece-me dizer tudo bem.
Apetece-me dizer que sou igual a todos e diferente de todos. Que apenas quero aquilo que me pertence por direito e aquilo que a vida me tirou… o sorriso, alegria, os momentos N@IDS.
Neste momento só quero que me entendam e que no fim de tudo só quero uma oportunidade. É assim tão difícil?
Apetecia-me dizer muito mais… que tenho tempo para tudo e que tudo se vai resolver. Mas o tempo não tem vontade, estado ou sentido de pertença. O tempo é a minha grande dúvida. Quanto tempo ainda me resta?!
Dúvida essa que nunca vou saber responder… mas alguém saberá dizê-lo por mim.
Porque a vida prega-nos cada partida… e nesta película de filme não vale dizer “rebenta a bolha”.

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